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27 de out. de 2011

ABAIXO O CALOTE DO PISO E AS REFORMAS NEOLIBERAIS DO GOVERNO TARSO!

ABAIXO O CALOTE DO PISO E AS REFORMAS NEOLIBERAIS DO GOVERNO TARSO!
Intensifica-se a investida do capital contra os trabalhadores através da retirada de direitos e arrocho salarial, mas em contrapartida, estes têmreagido com greves no Brasil e no mundo. As revoltas populares na Europa e norte da África tem assustado os governos da burguesia, que não hesitam em utilizar todo o aparato repressor do Estado (polícias militares, exércitos, burocracia sindical e o poder judiciário) para desmontar essas mobilizações. No Brasil ocorre uma onda de greves (correios, educadores, bancários, INFRAERO) contra os ataques neoliberais que transferem para o bolso dos trabalhadores os custos da crise capitalista através do arrocho salarial e da retirada de direitos. O governo Dilma anuncia “crescimento da economia”, mas isso não se traduz em melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores; ao contrário, crescem os ataques contra os mesmos. Os governos estaduais de norte a sul dão calote nos educadores não pagando o Piso Salarial. A sua resposta tem sido a greve (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Minas Gerias, Pará, Ceará - estes dois últimos continuam), embora as burocracias sindicais dos respectivos sindicatos tenham trabalhado no sentido de sabotá-las.
A educação pública estadual vem sofrendo um dos piores ataques da história. Em apenas dez meses de governo, Tarso impôs derrotas ao magistério através do calote do Piso Nacional Salarial; das RPVs; das Promoções (9 anos); dos dias recuperados da greve; do 1/3 da hora atividade; do desconto indevido da previdência sobre 1/3 de férias; além da privatização da Previdência dos servidores públicos estaduais; da precarização do trabalho dos educadores, da proposta de aumento dos 20 dias letivos do MEC sem aumento de salário; e a Reforma neoliberal do Ensino Médio; avaliação para promoção dos educadores vinculada ao desempenho e frequência dos alunos que significa preparar o terreno para as demissões dos servidores públicos. As pontuações dos cursos realizados pelos educadores serão aqueles reconhecidos pelas Secretarias de Educação, além da redução das 10 faltas justificadas para 3. Tudo realizado a toque de caixa pelos governos para mostrar serviço ao Banco Mundial e ao FMI. 
A GREVE É NECESSÁRIA PARA BARRAR OS ATAQUES!
POR QUE A GREVE AINDA NÃO FOI CONSTRUÍDA?
O momento é de intensificar a luta contra esses ataques de Tarso Genro, mas a direção do CPERS sindicato está fazendo “corpo mole” para enfrentá-los, conivente com o governo. Não prepara a categoria para o enfrentamento, omite-se da luta contra o “Pacotarso” e o “Decretarso”. Para tanto, esconde-se atrás de uma defesa abstrata do piso. Para nós, a defesa do Piso Nacional passa pela denúncia do seu calote e pela luta contra esses ataques.
O momento é de utilizarmos toda a estrutura do CPERS e todos os meios possíveis – como mídia, outdoor, panfletagem – para o esclarecimento da comunidade escolar e da população trabalhadora, para desfazer as mentiras do governo, da própria mídia e do grande capital. Porém na contramão disso, o que o CPERS faz é apenas uma caravana pelo interior que só fala do Piso, quando deveria incluir a luta contra o decreto, o que tem a finalidade de parecer à categoria que estão fazendo alguma coisa.
É necessário incluir a base da categoria nas discussões, visitar as escolas, organizar assembléias descentralizadas por zonais, debatendo livremente novos métodos e a organização da luta e das greves, e também implementar as propostas votadas nessas discussões, organizar comandos de base permanentes: Estadual, Núcleo, Zonal e Municipal, com direito de acompanhar todas as discussões com o governo e deliberar sobre os rumos do movimento, oxigenando a dinâmica do CPERS sindicato. 
CONSTRUIR A GREVE COM OS SEGUINTES EIXOS:
- Contra o Decretarso!
- Contra as Reformas Neoliberais na Educação – Ensino Médio!
- Contra o aumento dos 20 dias letivos!
- Contra o calote do Piso Nacional e de 1/3 da hora atividade!
- 10% do PIB para Educação!
- Imediata efetivação dos trabalhadores em educação que já cumpriram 3 (três) anos de serviço no Estado!
 

 




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