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2 de set. de 2012

VOTO NULO CONSCIENTE!Contra a democracia burguesa: máquina de criar ilusões, ditadura do capital!

No vale tudo eleitoral, os partidos burgueses (PT, PCdoB, PDT, PMDB, PPS, DEM, PP, PSDB, entre outros) organizam diferentes alianças, buscando apenas contemplar os seus interesses em meter a mão nas finanças públicas. Enganam os trabalhadores prometendo “mundos e fundos” que são esquecidos após as eleições – aí está o governo Tarso que não nos deixa mentir!
          A esquerda reformista segue o mesmo rumo dos partidos burgueses. Organiza também diferentes frentes políticas, ora junto com partidos governistas (como em Belém, onde o PSOL e PSTU fecharam frente eleitoral com o PCdoB, partido governista), ora constitui as chamadas “frentes de esquerda” com PSOL, PCB e PSTU. Todavia, o programa dessas “frentes de esquerda”, no fundamental, não se diferencia das frentes burguesas. Disseminam promessas de norte a sul do país: dizem que “irão tornar público o transporte coletivo”; “irão solucionar o problema das creches”; “irão realizar um governo para os trabalhadores”, entre outras demagogias. Esses mercadores de ilusões propagam aos quatro ventos a possibilidade de humanizar o capitalismo. Esta é uma das grandes falácias da política reformista, serviçal do capital. O capitalismo não pode ser reformado!
          Atualmente nenhuma dessas candidaturas, ditas de “esquerda”, cumprem o papel que os revolucionários devem desempenhar quando participam de eleições, ou seja: de denúncia do regime, de desmascarar a farsa das eleições burguesas. Essas eleições não passam de cartas marcadas, onde os diversos partidos patronais se revezam nos cargos públicos, na defesa dos privilégios das elites e do capitalismo. Os revolucionários também devem denunciar a corrupção generalizada dos políticos, a serviço dos banqueiros, empresários e especuladores. As suas leis estão a serviço do lucro e da exploração dos trabalhadores. As verbas públicas são desviadas da saúde, educação, moradia, transporte coletivo, saneamento, para pagar as dívidas aos banqueiros imperialistas. Quase a metade do orçamento público é destinado para essa agiotagem internacional, à custa da miséria e das péssimas condições de vida da classe trabalhadora.
          A dita “esquerda” esconde dos trabalhadores que a solução dos problemas sociais – como emprego, saúde, educação, transporte, redução da jornada de trabalho, creche, habitação para todos – somente pode acontecer quando a classe trabalhadora tomar o poder na sociedade. O seu método principal não será a via eleitoral, mas a luta direta, as greves, mobilizações, ocupação de fábricas, ocupação dos latifúndios, a criação de organismos de duplo poder que coloque em xeque o regime e construa a revolução socialista. O nosso objetivo deve ser destruir o capitalismo e construir a sociedade socialista. Isso não se consegue elegendo candidatos, como induzem os partidos reformistas eleitoreiros. Estes reforçam as ilusões na democracia burguesa em vez de desmascará-la. É por isso que a nossa classe não deve depositar confianças nesses partidos reformistas e deve organizar o seu partido revolucionário, para dirigir as lutas para a tomada do poder.

Enquanto o CPERS está de recesso eleitoral, os ataques do governo Tarso continuam!
          A secretária adjunta da educação, Maria Eulália, anunciou diretamente de Brasília que é necessário “mexer” no Plano de Carreira para pagar o Piso. É a confirmação de nossa análise de que o governo Tarso e o grande capital não dão trégua! Estamos pagando o preço da demagogia eleitoral das correntes da direção do CPERS com o “Fora Yeda”, que só serviu para eleger Tarso. A experiência amarga com o governo Tarso demonstra que as eleições são um jogo de cartas marcadas, onde quem realmente decide é o Banco Mundial. Os educadores não devem depositar mais nenhuma confiança em candidatos que digam que vão melhorar a condição de vida da população porque dentro da democracia capitalista todos eles governam para o grande capital contra os trabalhadores.


Panfleto distribuído dia 25/08/2012 Ato Público na frente Expointer







       

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