Páginas

17 de ago. de 2013

A DIREÇÃO DO CPERS NA DEFESA DAS FINANÇAS DAS ORGANIZAÇÕES GOVERNISTAS DA CUT E CNTE


No Conselho Geral do CPERS do dia 16/08, mais uma vez o PSTU representando a Direção defendeu que fosse levado para a assembleia do dia 23/08 a proposta de CHAMADA EXTRA. Nós da Construção pela Base nos posicionamos contra e propomos como alternativa a essa proposta que onera o bolso da categoria e deixa ileso o bolso da burocracia sindical, defendemos a criação de um FUNDO DE GREVE a partir das finanças (R$ 200 mil reais) que hoje são enviadas mensalmente a CUT e a CNTE (organizações governistas), destinando estas aos trabalhadores e suas lutas, como ação concreta para dialogar com a categoria na construção da greve, tendo em vista que o governo Tarso do PT ameaça todas as nossas mobilizações (greves e paralisações) com desconto de salário, fator que intimida e desmobiliza a categoria.
O PSTU em nome da direção utilizou argumento esdrúxulo dizendo que propor o FUNDO DE GREVE E SER CONTRA A CHAMADA EXTRA, é ser “oportunista” é ser contra a construção da "unidade" para a greve.  Os demagogos oportunistas utilizam os mais diversos disfarces para se camuflar de revolucionários, o que eles não dizem é que a tal "UNIDADE" que eles defendem é com a CUT/CNTE governista que trai as lutas, desmonta greves, que defende o Plano Nacional de Educação, que defende o desmonte do nosso Plano de Carreira e todas as políticas do governo Tarso/Dilma/Banco Mundial de desmonte da educação Pública.
A burocracia sindical do CPERS/CUT/CNTE se apropria e utiliza o dinheiro que mensalmente os trabalhadores investem no sindicato, que deveria ser utilizado para dar aporte financeiro caso estes venham sofrer com descontos nos salários, mas ao contrário a direção mantém firmemente a manutenção de seus privilégios e de seus aliados governistas (CUT/CNTE). A classe só será vitoriosa se derrotar a burocracia sindical e o governo juntos. Essa “unidade” é que tem derrotado a categoria nas suas lutas.
Qual a possibilidade de vitória da categoria se a direção do CPERS prioriza a defesa do bolso da burocracia em prejuízo das finanças dos trabalhadores, que prioriza os seus cargos e privilégios em detrimento da classe, que prioriza a "UNIDADE GOVERNISTA" a custa da entrega de nossos direitos? 
É preciso construir um novo tipo de greve que deve estar alicerçada nos comandos de base, que conte com um FUNDO DE GREVE, com novos métodos de lutas, a partir da criação de comissões de mobilização por escolas e regionais, debatendo novas formas de mobilizações tais como: formação da comunidade escolar através de seminários locais e regionais, assembleias, ocupações das escolas, praças e ruas utilizando esses espaços públicos para construir a resistência contra nossos opressores e seus comparsas.

É preciso construir uma nova direção revolucionária para nosso sindicato, unificar todos os trabalhadores que querem lutar e entendem que só daremos um rumo consequente as nossas lutas se derrotarmos os governos e suas burocracias sindicais. Enquanto o movimento sindical tiver sendo dirigido pela burocracia amargaremos derrotas, pois esses são nossos inimigos na trincheira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário