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25 de ago. de 2013

MOBILIZAR A CATEGORIA PARA ENFRENTAR O GOVERNO TARSO COM NOVOS MÉTODOS DE LUTA!


As nossas decisões devem partir da realidade concreta, que é o critério da verdade. Contrariar a realidade é ingenuidade ou oportunismo. Está claro para todos que a maioria da nossa categoria não atendeu ao chamado para a greve. São vários os fatores: desconto de salário, descrença na direção do CPERS (em função das várias greves derrotadas pela burocracia sindical), ausência de trabalho sistemático na base da categoria, ausência de formação. Esses fatores não devem ser desconsiderados e também não devem nos desanimar. Devemos responder com novos métodos de luta, com mobilização e debate permanente com a categoria.
A proposta de greve tem como objetivo arrancar o Piso Salarial e derrotar a reforma do ensino médio do governo. A greve, para ser vitoriosa, deve contar com a participação da  maioria da nossa categoria. Com a participação apenas da vanguarda, já nasce derrotada. É um tiro no pé, pois mostra a nossa fragilidade frente ao governo e permite que o mesmo imponha novas derrotas e retirada de direitos. Serve para desanimar, em vez de aumentar a nossa disposição de luta.
Nós, da Construção pela Base, propomos acumular forças, criar comissões de mobilização por escola e região para realizar em larga escala de atos de ruas (estadual, regionais e municipais), ocupação de praças, promover trancaços de ruas, dando visibilidade à nossa luta. É necessário construir novos métodos de luta com as comunidades escolares, que agreguem e motivem os educadores, os estudantes e os pais, em defesa da educação pública. Utilizar o nosso espaço nas escolas para dialogar com a categoria e desmascarar a política do governo Tarso/Dilma de destruição da educação pública, a serviço do Banco Mundial, transferindo os custos da crise capitalista para os ombros dos trabalhadores. Devemos nos apropriar do espaço escolar para construir a resistência a esses ataques.
Lutamos por construir um sindicalismo revolucionário, que rompa com o economicismo, espontaneísmo e aventureirismo das burocracias sindicais encasteladas nos sindicatos. É preciso avaliar as nossas ações com seriedade, levando em conta a realidade. É preciso saber desconstruir a lógica burocrática, sempre fora da realidade, tanto quando deixa de chamar as mobilizações no momento certo, quanto quando chama greves ignorando a correlação de forças, para se autopromover.

CRIAÇÃO DE FUNDO DE GREVE PERMANENTE!

 DIALOGAR COM A CATEGORIA RUMO A UMA LUTA CONSEQUENTE CONTRA OS ATAQUES DO GOVERNO TARSO!

A criação de um FUNDO DE GREVE PERMANENTE é uma condição indispensável para que as nossas greves e paralisações sejam vitoriosas, respondendo ao medo da categoria ao corte do ponto e desconto dos salários. A criação de fundos de greve faz parte da história das lutas dos trabalhadores desde o século XIX. Essas experiências garantiram o êxito das lutas, garantindo a sobrevivência dos grevistas, apesar do desconto dos salários. As finanças do sindicato devem financiar as lutas da categoria. Cabe aos trabalhadores definir as suas prioridades. Propomos a criação de um FUNDO DE GREVE suspendendo o pagamento destinado à CUT/CNTE (em torno de 200 mil reais) e destinando os recursos para este fim.    
CONTRA A CHAMADA EXTRA!
 NENHUM CUSTO A MAIS PARA OS TRABALHADORES!

PROPOSTAS DE MOBILIZAÇÕES
Propomos a realização de uma Jornada semanal de defesa da educação pública contra as reformas privatizantes do governo Tarso/Dilma/Banco Mundial. Nessa semana daremos aula para tratar da luta, realizaremos debates nas escolas sobre o caráter das reformas educacionais impostas pelos governos, dialogando com toda a comunidade escolar. Sugerimos a  realização de assembleias populares por região, seminários,  apresentações de filmes, teatros, músicas, culminando com ações de luta direta: ocupação das praças, trancaços de ruas, passeatas, entre outras ações, visando conscientizar sobre o sucateamento da educação pública construindo pela base a resistência  contra os desmandos dos governos.                                  (Panfleto distribuído na assembleia geral no dia 23/08/2013)

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