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4 de mai. de 2012

CHEGA DE ENROLAÇÃO! EM DEFESA DO PLANO DE CARREIRA E CONTRA O CALOTE DO PISO IMPOSTO PELO GOVERNO TARSO!


CHEGA DE ENROLAÇÃO!
EM DEFESA DO PLANO DE CARREIRA E CONTRA O CALOTE DO PISO IMPOSTO PELO GOVERNO TARSO!

       O governo Tarso nunca deu trégua aos educadores. Agora, volta com a velha proposta do governo Yeda de achatamento dos níveis no plano de carreira, através de um acordo com o Ministério Público, pelo qual pagará uma parcela completiva para os professores cujo vencimento básico for inferior ao valor do piso (R$ 1451,00). Essa medida do governo não incide sobre o salário básico, como manda a lei do piso, portanto não beneficia todos os níveis salariais do magistério, apenas beneficia uma pequena parcela. Dessa forma descumpre a lei do piso e procura dividir a categoria dando uma migalha para os salários mais baixos.
       Neste momento nossa luta principal deve ser em defesa do nosso plano de carreira contra qualquer alteração que não incida sobre o básico, beneficiando toda a categoria. Porém a direção do CPERS Sindicato nega que o eixo principal de nossa luta seja a defesa do nosso plano de carreira, que o governo quer destruir para se adequar à lei do piso - e segue com a cantilena “...pelo piso, pelo o piso...”. Dessa forma, deixa a categoria desarmada, não só para a luta contra os ataques ao nosso plano de carreira, contra a reforma do ensino médio, meritocracia no serviço público, aumento da alíquota previdenciária para 13,25%, avaliação por mérito, avaliações institucionais, entrega da previdência pública aos fundos privados, fim da estabilidade no emprego, mas também perante os planos de austeridade dos governos Tarso/Dilma e os 55 bilhões de corte orçamentário. Uma direção sindical que não prepara a sua categoria para a principal luta contra o governo Tarso, que é de defesa dos nossos direitos, torna-se cúmplice desse governo, não deflagra uma campanha de denúncia permanente da sua política e assim mostra o seu grau de comprometimento com ele.
         O governo Tarso justifica o calote do Piso pelo aumento da folha de pagamento, que estaria além das possibilidades financeira do Estado. Isso não é verdade, porque enquanto arrocha os nossos salários milhões são drenados para pagamento das dívidas públicas e para concessão de isenções fiscais para as grandes empresas, num claro favorecimento ao setor financeiro em detrimento da qualidade de vida dos trabalhadores.
       Destacamos também que o pacote encaminhado à assembleia legislativa, para ser votado em maio, previa aumento salarial para os CCs, porém o governo recuou temporariamente para evitar tencionamento com os trabalhadores, conforme declara o secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, "Deixaremos essa questão para ser resolvida depois...”. O deputado Gerson Burmann (PDT), que integra a base governista, declarou que a matéria dos CC's também neste momento é inconveniente: "A princípio, vamos discutir essa questão internamente. Mas acredito que não deva ir à votação agora, quando temos uma série de discussões salariais em nível de Estado. Há o reajuste para a Brigada Militar e, ainda, o da Polícia Civil, em que ainda não conseguimos chegar a um acordo. Temos o magistério, também, que embora tenha ganho um aumento de 24%, ainda não obteve o Piso Nacional", frisou.” (http://www.jmijui.com.br).
       É necessário unirmos nossas forças com as dos demais trabalhadores e servidores públicos, para construirmos conjuntamente mobilizações de rua, ocupações, e atos públicos unitários, organizados por escola, envolvendo os estudantes, trabalhadores e a comunidade escolar. É preciso ganhar a opinião pública para essas lutas de defesa da educação e serviços públicos e denunciar os ataques do governo à educação pública e aos educadores.

- Defesa do Plano de Carreira e contra o Calote do Piso!Em defesa da Educação Pública!
- Contra a privatização que está em curso através da reforma do Ensino Médio e o novo PNE!
- Mais verbas para educação pública! Contra os cortes de verbas de 1,9 bilhões do governo Dilma! 

Panfleto distribuído na assembleia geral do CPERS Sindicato do dia 04/05/2012

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