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27 de nov. de 2015

GOVERNO SARTORI = GOVERNO ALCKMIN: AMBOS DESTROEM OS SERVIÇOS PÚBLICOS E CUMPREM AS METAS DO PNE PRIVATISTA DO BANCO MUNDIAL

        O governo Sartori continua sua ofensiva terrorista contra os trabalhadores do serviço público do Estado; não dá trégua! Quem dá o ritmo são as necessidades do grande capital. Na educação pública isto se traduz no fechamento da Educação infantil e de turmas da EJA em várias escolas, com objetivo muito claro de reduzir o quadro de recursos humanos e preparar o terreno para demissões em massa de trabalhadores contratados já no final de 2015, para “talvez” readmiti-los em março de 2016.

        Além da ameaça permanente de parcelar os salários dos trabalhadores do serviço público e ainda condenar o recebimento do 13º salário, o governo Sartori (PMDB) não se constrange em tripudiar ainda mais contra os trabalhadores, utilizando a grande mídia para assediar moralmente os trabalhadores, declarando que os mesmos “devem dar graças a deus que têm estabilidade”, dando o recado para mais um ataque, que é acabar com a estabilidade no emprego dos servidores públicos do Estado e demitir os trabalhadores contratados.

Não esqueçamos que recentemente foi encaminhado à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 206 para criar a “Lei de Responsabilidades Fiscal”, que prevê o descompromisso do governo com os gastos sociais que exceda a arrecadação do Estado, inclusive possibilitando a demissão no serviço público para os servidores públicos efetivos (concursados). A estratégia do governo com esta declaração é jogar a opinião pública (em particular os trabalhadores do setor privado) contra os servidores públicos preparando o terreno político para demitir milhares de trabalhadores contratados e efetivos quando lhe convier. Para o governo, ter estabilidade para trabalhar é “um privilégio”, enquanto que conceder reajustes ao próprio salário e ao dos correligionários, nomear CCs, participar direta e indiretamente de inúmeros esquemas de corrupção com o setor privado, conchavar com a grande mídia e o empresariado para explorar ainda mais os trabalhadores, não! Trabalhar é um direito negado pelo capitalismo. Não podemos entrar no jogo sujo da elite brasileira que pretende jogar trabalhador privado contra servidor público! Somos uma única classe trabalhadora! Precisamos agir enquanto tal e lutar pela estabilidade no emprego para todos os trabalhadores: que a burguesia nacional e internacional pague pela sua própria crise!

         A intensificação dos ataques faz parte do cumprimento das metas acordadas com o Banco Mundial, FMI, Wall Street. Fechar escolas, arrochar e parcelar salários e demitir para economizar às custas dos trabalhadores, garantindo o pagamento dos juros da dívida pública contraída com o imperialismo, a despeito do rebaixamento da qualidade e mesmo da inviabilização dos serviços públicos oferecidos para a população, é a única solução apresentada pela burguesia brasileira. Não! Existe outra saída! Os trabalhadores precisam se organizar para derrubá-la em uma luta a longo prazo.

       
A política patronal do CPERS
Na contramão da luta está a direção burocrática do CPERS, que puxa pra trás a organização dos trabalhadores, trai nossas greves, golpeia a categoria, não esclarece, atua como empecilho para organização da nossa classe, além de camuflar o caráter dos ataques; isto por que reivindica o Plano Nacional e Estadual de Educação do Banco Mundial, pois tem compromisso com os governos federal e estadual. Em nenhum momento nos materiais e propaganda do CPERS veiculada na mídia, por exemplo, esclarece que a PL 206, se aprovada, significará o fim da estabilidade no emprego. Ao contrário, deixa os trabalhadores a sua própria sorte, mesmo com a ameaça real de demissão em massa de trabalhadores contratados ao final do ano letivo de 2015, o que significa um ataque frontal aos direitos trabalhistas e a dignidade dos trabalhadores. O CPERS não trabalha para criar um sindicalismo classista, que defenda toda a categoria (efetivos e contratados), mas age com um sindicalismo patronal, divisionista e de faz de conta.
         Apesar das derrotas da nossa classe precisamos resistir aos ataques, organizar a luta, debater em nossas escolas novos métodos de enfrentamento ao avanço do conservadorismo e dos seus planos de ajustes. A experiência em São Paulo em que os estudantes ocupam as suas escolas em defesa da educação pública contra os ataques do governo Alckmin é um exemplo a ser seguido pelos trabalhadores e estudantes do Rio Grande do Sul. Tendo em vista que o caráter privatista dos ataques é oriundo da mesma matriz.

- NOSSA LUTA É UNIFICAR TRABALHADORES CONTRATADOS E EFETIVOS CONTRA AS DEMISSÕES DE FINAL DE ANO!

- CONTRA OS PLANOS DE AJUSTES DO GOVERNO SARTORI E DO IMPERIALISMO!

- PELO DIREITO AO TRABALHO! 

- CONTRA O TERRORISMO ESTATAL E MIDIÁTICO QUE VISA DESTRUIR O EMPREGO PÚBLICO!


- CONTRA A BUROCRACIA DIRIGENTE DO CPERS QUE NA SUA POLÍTICA PATRONAL IGNORA 40% DA CATEGORIA!

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