23 de mar. de 2011

CHEGA DE ENROLAÇÃO! GOVERNO TARSO É A CONTINUIDADE DO GOVERNO YEDA!

CHEGA DE ENROLAÇÃO!
GOVERNO TARSO É A CONTINUIDADE DO GOVERNO YEDA!


              A educação pública estadual continua sofrendo duros ataques pelo governo Tarso/José Clóvis. Nos primeiros dias de seu governo aumentou os Cargos de Confiança (CCs), aumentado em 120% os salários dos coordenadores da educação. Mas em conversas com o CPERS, veio chorar miséria dizendo que precisaria fazer uma análise das finanças do Estado para dar aumento aos Trabalhadores em Educação. Resultando numa proposta vergonhosa e mais rebaixada que o proposto pelo governo Yeda: um teto salarial de R$1.187,00 para 40 horas, que não atinge 10% da categoria, e um miserável reajuste de 10,91%.
            A reivindicação da categoria é o piso nacional de R$1.597,00, como salário básico, que Tarso prometeu na campanha eleitoral e esqueceu rapidinho.
            E os ataques contra os trabalhadores não para por aí, Coordenadorias de Educação do Secretário José Clóvis continuam com o processo de enturmação, desconsidera o número de alunos previsto em lei, nas turmas de alunos com necessidades educativas especiais; continua a política de redução de funcionários e professores (laboratórios e bibliotecas são fechados por falta de pessoal) e as escolas de lata não têm prazo de solução.
             Tarso Genro, que se elegeu prometendo atender as reivindicações dos educadores, superou a perversidade de Yeda ao anunciar que vai encaminhar para Assembléia Legislativa, em abril, um projeto de lei para diminuir os pagamentos das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) para 20 salários mínimos, que hoje corresponde ao teto de 40 salários mínimos, além de estender o prazo de pagamento, atualmente fixado em 60 dias, e não pagar o valor real da dívida. Um roubo institucionalizado!
             Assim como Yeda, Tarso ataca o IPE Saúde e descredencia médicos, hospitais e em muitos municípios os trabalhadores pagam taxas complementares em internação hospitalar, exames e consultas. A privatização do IPE Previdência, segue seu curso: propõe fundos complementares para aposentadoria, descaracterizando a função social da previdência pública e acabando com aposentadoria dos servidores públicos do Estado.
            Esses ataques contra a educação são apenas uma das formas de transferência da crise para os trabalhadores. Têm a mesma causa do corte de R$50 bilhões do orçamento feito por Dilma, sendo que desse total R$3,1 bilhões foram cortados da educação. Assim, todos os trabalhadores pagarão os custos da crise que não criaram, na forma de ataques ao seu nível de vida, para financiar os lucros do grande capital.

·        Piso Nacional de R$ 1597,00 como salário básico para professores e funcionários de escola;
·        Em Defesa do Plano de Carreira;
·        Abono do ponto dos dias parados em 2008 e 2009, e pagamento dos dias recuperados.
·        IPE público e sem cobranças adicionais, e a inclusão de mais áreas da saúde como psicologia, fisioterapia e odontologia;
·        Imediato pagamento da Lei Britto, com pagamento integral dos valores;

REAJUSTE SALARIAL JÁ!
A HORA É DE PREPARAR A LUTA!
É NECESSÁRIO CONSTRUIR A GREVE CONTRA O GOVERNO TARSO/JOSÉ CLOVIS
            A hora é de preparar um calendário de lutas e mobilizações para enfrentar os ataques governo Tarso/PT, para defender nossos direitos, conquistar reajuste salarial e nossa pauta de reivindicações. Por isso, as nossas lutas e greves devem ter comando de base, organização por escola e região, com mobilizações e atos de rua permanente, buscando unificar a luta com as outras categorias dos servidores públicos.
             É importante que os trabalhadores em Educação, fiquem vigilantes com a atuação da Direção do CPERS, pois sendo do Partido do PT, será mais fácil se render ao governo, assim como foi com LULA, quando impôs a reforma da previdência aumentando a idade de aposentadoria dos trabalhadores do funcionalismo público, a Direção do CPERS e da CUT calaram-se diante dos ataques.
            Nós, da Construção pela base, defendemos um outro sindicalismo, organizado através de núcleos de base por escola, por zonais, organização de assembleias regionais próximo ao local de trabalho, para debater a situação da categoria, do CPERS sindicato, da sociedade e da educação como um todo.              
            A direção do CPERS tem cumprido um papel desmobilizador: não aposta na organização de base, não denuncia os governos permanentemente e, nas greves não tem enfrentado seriamente os governos. É por isso que ocorre um processo de desfiliação, onde vemos a base se afastando da participação nas assembleias do sindicato, quando deveríamos ver o contrário.
Festa da burocracia paraTarso no Congresso do CPERS 2010.

             Os trabalhadores devem contar consigo mesmos. Nós da Construção pela Base defendemos a unidade da classe trabalhadora, e a construção da Oposição antigovernista, de base, de luta para nosso sindicato para enfrentar e combater os governistas no movimento e os governos Dilma/Tarso que cortam verbas da educação e não cumprem com suas promessas eleitorais.
EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES       
         O CPERS deve defender todos os trabalhadores em educação. É necessário encampar a luta pela efetivação e estabilidade dos trabalhadores contratados, ao mesmo tempo em que defende todos os direitos aos trabalhadores nomeados, e a realização de novos concursos.
             Defendemos essa proposta, pois lutamos por uma sociedade que todos tenham trabalho, educação, saúde, moradia, lazer e acesso a uma vida digna. Isso não é uma luta apenas dos trabalhadores em educação, mas de todos os trabalhadores.
            Para tanto, é preciso derrotar a política neoliberal de Dilma/Tarso, pois sendo representantes da burguesia seguem os acordos internacionais ditados pelo Banco Mundial, sucateiam a educação, precarizam o trabalho através de contratos, pagando salários menores que os educadores nomeados, além de submeterem os educadores ao trabalho em várias escolas, privados de segurança e a uma vida digna.
                       
·        Concurso Público já!
·        Pela efetivação imediata dos contratos que passaram no último concurso e que já cumpriram três anos atuando em sala de aula;
·        Salário Igual para trabalho igual! Isonomia salarial entre contratados, nomeados, ativos e aposentados;
·        Pela imediata remuneração dos novos ingressantes na carreira;

VEM PRA LUTA!
VEM CONSTRUIR A OPOSIÇÃO À DIREÇÃO DO CPERS!



E-mail – construcaopelabase@gmail.com