A direção
governista do CPERS manobra, utilizando
o falso argumento de “respeito ao estatuto e de ouvir a categoria,
em assembleia, sobre a necessidade de reabrir ou não a discussão sobre a
desfiliação da CUT”, com o consentimento do “novo” Conselho Geral.
Dessa forma, dá um golpe na categoria
desrespeitando a decisão do VIII Congresso do CPERS, que definiu a abertura do
debate sobre a Desfiliação da CUT e também descumpre o calendário aprovado no
Conselho Geral do dia 11/04/2014 sobre
os encaminhamentos para o PLEBISCITO DE DESFILIAÇÃO DA CUT, nas etapas que
seguem: 06/10 a 28/11/14 -
Debate na base da categoria (escola, núcleo e estadual); 03 e 04/12/14 - Plebiscito Estadual; Conselho de Dezembro/14 - Marca a
Assembleia Geral de deliberação. O estatuto do nosso sindicato, no Art. 57, define o seguinte: “O Congresso Estadual é a instância do
CPERS/SINDICATO responsável pela discussão sistemática e concentrada das
questões que dizem respeito aos objetivos da Entidade, discutindo e aprovando
teses, resoluções e moções, que deverão ser encaminhadas para as demais
instâncias”.
Como se pode ver, o discurso da direção
do CPERS de seus membros “serem filiados ao PT, mas no sindicato defenderem a
categoria”, é uma grande falácia. Todas as ações da atual direção foram
pautadas pela política oficial do PT, inclusive fazendo campanha eleitoral a
seu favor. Onde exista uma militância independente da burocracia sindical é
preciso organizar nas escolas a aplicação do calendário de debate de
desfiliação da CUT. Devemos, também, impulsionar uma ampla campanha de denúncia
desse golpe governista contra a categoria.
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