COMO O CPERS
SINDICATO DEVERIA ADMINISTRAR A CONTRIBUIÇÃO MENSAL DOS TRABALHADORES?
A prestação de contas deve
ocorrer em assembleia do núcleo e geral, bem como ser divulgada no site e
jornal do sindicato, para que todos os trabalhadores conheçam e tenham condições
efetivas de opinarem, além disso, promoverá os devidos esclarecimentos sobre
para onde está indo o seu dinheiro.
Nesse sentido, quando nos posicionamos contra a chamada extra
e pela suspensão do pagamento à CUT, fazemos isso por que acreditamos que as
finanças sindicais não devem financiar os nossos inimigos, e também porque não
estão sendo bem administradas. Existem distorções que devem ser debatidas em
assembleias da categoria. Por exemplo, a CUT defende a Reforma do Ensino Médio,
o Plano Nacional de Educação – que significa aplicação dos planos neoliberais
na educação –, enquanto a categoria deliberou em Assembleia Geral
boicotar a reforma do ensino médio. Portanto a continuidade do pagamento à CUT
é uma contradição com a luta da categoria contra essas reformas neoliberais,
que ela defende.
Questionamos também o fato de não existir uma prestação de
contas. A direção do CPERS Sindicato apresenta um balancete contábil resumindo
seis meses de despesas e chama isso de prestação de contas. Reafirmamos o que
falamos na Assembleia Geral do dia 02 de março: não aparece nesse balancete
quanto é pago a CUT. Essa nossa afirmação foi contestada pela vice-presidente
Neida, que falou em alto e bom som que nós recebemos o relatório de prestação
de contas no Conselho Geral e não divulgamos à categoria. Logo, segundo ela,
saberíamos de quanto seria esse valor, fato que teríamos omitido da categoria. Queremos
esclarecer que assumimos a nossa participação no Conselho Geral como
representante 1/1000 somente em 20 de novembro de 2011; que o balancete, em anexo,
apresentado pela direção, não esclarece quanto é pago à CUT e a principal
responsável pela sua divulgação à categoria é a direção, que não o faz.
Portanto, quem tem essa prática de omitir informações à categoria é a Direção
do CPERS, que também não divulgou a pauta correta da greve pelega 14-15-16 de
março da CNTE-CUT, a mesma que exige a aprovação do novo Plano Nacional de
Educação e que serve para ajudar o governo na pressão aos Deputados Federais
para aprovação desse plano neoliberal de Dilma e do Banco Mundial. Desde que
começamos a participar do Conselho Geral, somente dois balancetes contábeis
foram apresentados: um de setembro de 2011 (01/03/2012) e outro chamado de “Despesas
de mobilização 2011 e 2012”
(19/01/2012), conforme seguem em anexo para os colegas conhecerem, o que
deveria estar no site do CPERS.
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