21 de mar. de 2012

GOVERNO TARSO, ALÉM DE DAR O CALOTE DO PISO, QUER ACABAR COM O NOSSO PLANO DE CARREIRA!


GOVERNO TARSO, ALÉM DE DAR O CALOTE DO PISO,
QUER ACABAR COM O NOSSO PLANO DE CARREIRA!
            O governo ignora as reivindicações da categoria: dá o calote no Piso Nacional e quer destruir nosso Plano de Carreira. Também se sente com legitimidade para continuar com o seu projeto de reajuste 6,08% para 2012, e até o final de 2014 impõem como índice de reajuste o INPC no básico, que em 40h ficaria 1260,00. Enquanto divulga pela mídia que essa proposta rebaixada é o “calendário de pagamento do Piso”, não paga nem o valor do Piso de 2012. Para tanto, conta com o apoio das correntes políticas petistas, além de CUT, CNTE e a direção do CPERS. Para derrotarmos esse ataque do governo Tarso, teremos que preparar uma grande batalha durante o ano todo, já que uma paralisação não será suficiente.
PARA QUEM SERVIU A PARALISAÇÃO DA CNTE/CUT/CPERS?
            O papel desempenhado pela direção do CPERS nos dias 14, 15 e 16 da paralisação demonstra seu caráter governista, sua omissão diante do principal eixo que exigia a aprovação do PNE. Em nenhum momento o sindicato atacou o Plano Nacional de Educação do governo Dilma, que impõem à reforma do ensino médio, a meritocracia, alteração dos planos de carreiras, as parcerias público privadas e outros ataques à educação. Nesse sentido nos posicionamos contra esta paralisação pelo seu caráter governista.
            Importante destacar que na greve de 2011 as direções reacionárias de escolas diziam que “contratados não podiam fazer greve”, enquanto que nessa paralisação, contraditoriamente, pressionavam para os contratados paralisarem. A mobilização por parte dos petistas da CNTE e da direção do CPERS para construção dessa paralisação foi superior a da greve do ano passado. Isto deixa claro que a greve de 2011 foi boicotada por esses setores, e que a paralisação atual serviu aos interesses do governo.
            A base da categoria foi enganada pela pauta do Piso Nacional e da carreira. Não conhecia a pauta nacional que exige a aprovação do PNE e muito menos seu conteúdo privatista. A direção do CPERS prefere manter a categoria alienada das principais discussões educacionais para tê-la como massa de manobra.
            A necessidade de construirmos um novo sindicalismo classista está na ordem do dia, senão ficaremos a mercê do oportunismo que reina no nosso sindicato. Construir a unidade com o movimento estudantil, comunidade escolar e demais trabalhadores, em defesa da educação pública de qualidade, a partir da organização por escolas, do debate político permanente com a categoria, do seu esclarecimento, poderemos criar as condições objetivas para sairmos da alienação e preparar de fato a luta contra os governos e os governistas dentro do movimento.
  • Em defesa do Plano de Carreira e contra o Calote do Piso!
  • Mais verbas para educação pública! Contra os cortes de verbas de 1,9 bilhões do governo Dilma!
  • Pela unidade dos trabalhadores e estudantes em defesa da educação pública e de qualidade!
  • Não às reformas neoliberais na educação! Não ao PNE e à reforma do Ensino Médio!
  • Por um novo sindicalismo classista e independente dos governos! Pela expulsão dos governistas do CPERS!
Panfleto para a assembleia geral extraordinária dia 20 de março de 2012.

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