No vale tudo eleitoral, os partidos burgueses
(PT, PCdoB, PDT, PMDB, PPS, DEM, PP, PSDB, entre outros) organizam diferentes
alianças, buscando apenas contemplar os seus interesses em meter a mão nas
finanças públicas. Enganam os trabalhadores prometendo “mundos e fundos” que
são esquecidos após as eleições – aí está o governo Tarso que não nos deixa
mentir!
A esquerda reformista segue o mesmo
rumo dos partidos burgueses. Organiza também diferentes frentes políticas, ora
junto com partidos governistas (como em Belém, onde o PSOL e PSTU fecharam
frente eleitoral com o PCdoB, partido governista), ora constitui as chamadas
“frentes de esquerda” com PSOL, PCB e PSTU. Todavia, o programa dessas “frentes
de esquerda”, no fundamental, não se diferencia das frentes burguesas.
Disseminam promessas de norte a sul do país: dizem que “irão tornar público o
transporte coletivo”; “irão solucionar o problema das creches”; “irão realizar
um governo para os trabalhadores”, entre outras demagogias. Esses mercadores de
ilusões propagam aos quatro ventos a possibilidade de humanizar o capitalismo.
Esta é uma das grandes falácias da política reformista, serviçal do capital. O
capitalismo não pode ser reformado!
Atualmente nenhuma dessas
candidaturas, ditas de “esquerda”, cumprem o papel que os revolucionários devem
desempenhar quando participam de eleições, ou seja: de denúncia do regime, de
desmascarar a farsa das eleições burguesas. Essas eleições não passam de cartas
marcadas, onde os diversos partidos patronais se revezam nos cargos públicos,
na defesa dos privilégios das elites e do capitalismo. Os revolucionários
também devem denunciar a corrupção generalizada dos políticos, a serviço dos
banqueiros, empresários e especuladores. As suas leis estão a serviço do lucro
e da exploração dos trabalhadores. As verbas públicas são desviadas da saúde,
educação, moradia, transporte coletivo, saneamento, para pagar as dívidas aos
banqueiros imperialistas. Quase a metade do orçamento público é destinado para
essa agiotagem internacional, à custa da miséria e das péssimas condições de
vida da classe trabalhadora.
A dita “esquerda” esconde dos
trabalhadores que a solução dos problemas sociais – como emprego, saúde,
educação, transporte, redução da jornada de trabalho, creche, habitação para
todos – somente pode acontecer quando a classe trabalhadora tomar o poder na
sociedade. O seu método principal não será a via eleitoral, mas a luta direta,
as greves, mobilizações, ocupação de fábricas, ocupação dos latifúndios, a
criação de organismos de duplo poder que coloque em xeque o regime e construa a
revolução socialista. O nosso objetivo deve ser destruir o capitalismo e
construir a sociedade socialista. Isso não se consegue elegendo candidatos,
como induzem os partidos reformistas eleitoreiros. Estes reforçam as ilusões na
democracia burguesa em vez de desmascará-la. É por isso que a nossa classe não
deve depositar confianças nesses partidos reformistas e deve organizar o seu
partido revolucionário, para dirigir as lutas para a tomada do poder.
Enquanto o CPERS está de recesso eleitoral, os ataques do governo
Tarso continuam!
A secretária adjunta da educação,
Maria Eulália, anunciou diretamente de Brasília que é necessário “mexer” no
Plano de Carreira para pagar o Piso. É a confirmação de nossa análise de que o
governo Tarso e o grande capital não dão trégua! Estamos pagando o preço da
demagogia eleitoral das correntes da direção do CPERS com o “Fora Yeda”, que só
serviu para eleger Tarso. A experiência amarga com o governo Tarso demonstra
que as eleições são um jogo de cartas marcadas, onde quem realmente decide é o
Banco Mundial. Os educadores não devem depositar mais nenhuma confiança em
candidatos que digam que vão melhorar a condição de vida da população porque
dentro da democracia capitalista todos eles governam para o grande capital
contra os trabalhadores.
Panfleto distribuído dia 25/08/2012 Ato Público na frente
Expointer
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