CHEGA DE ENROLAÇÃO!
O governo Tarso nunca deu trégua
aos educadores. Agora, volta com a
velha proposta do governo Yeda de achatamento dos níveis no plano de carreira,
através de um acordo com o Ministério Público, pelo qual pagará uma parcela completiva
para os professores cujo vencimento básico for inferior ao valor do piso (R$
1451,00). Essa medida do governo não incide sobre o salário básico, como manda
a lei do piso, portanto não beneficia todos os níveis salariais do magistério,
apenas beneficia uma pequena parcela. Dessa forma descumpre a lei do piso e
procura dividir a categoria dando uma migalha para os salários mais baixos.
Neste
momento nossa luta principal deve ser em defesa do nosso plano de carreira contra
qualquer alteração que não incida sobre o básico, beneficiando toda a categoria.
Porém a direção do CPERS Sindicato nega que o eixo principal de nossa luta seja
a defesa do nosso plano de carreira, que o governo quer destruir para se
adequar à lei do piso - e segue com a cantilena “...pelo piso, pelo o piso...”.
Dessa forma, deixa a categoria desarmada, não só para a luta contra os ataques
ao nosso plano de carreira, contra a reforma do ensino médio, meritocracia no
serviço público, aumento da alíquota previdenciária para 13,25%, avaliação por
mérito, avaliações institucionais, entrega da previdência pública aos fundos
privados, fim da estabilidade no emprego, mas também perante os planos de
austeridade dos governos Tarso/Dilma e os 55 bilhões de corte orçamentário. Uma
direção sindical que não prepara a sua categoria para a principal luta contra o
governo Tarso, que é de defesa dos nossos direitos, torna-se cúmplice desse
governo, não deflagra uma campanha de denúncia permanente da sua política e
assim mostra o seu grau de comprometimento com ele.
O governo Tarso
justifica o calote do Piso pelo aumento
da folha de pagamento, que estaria além das possibilidades financeira do
Estado. Isso não é verdade, porque enquanto arrocha os nossos salários milhões são
drenados para pagamento das dívidas públicas e para concessão de isenções
fiscais para as grandes empresas, num claro favorecimento ao setor financeiro
em detrimento da qualidade de vida dos trabalhadores.
Destacamos também que o pacote encaminhado
à assembleia legislativa, para ser votado em maio, previa aumento salarial para
os CCs, porém o governo recuou temporariamente para evitar tencionamento com os
trabalhadores, conforme declara o secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, "Deixaremos essa questão para ser
resolvida depois...”. O deputado Gerson Burmann (PDT), que integra a base
governista, declarou que a matéria dos CC's também neste momento é inconveniente: "A
princípio, vamos discutir essa questão internamente. Mas acredito que não
deva ir à votação agora, quando temos uma série de discussões salariais em
nível de Estado. Há o reajuste para a
Brigada Militar e, ainda, o da Polícia Civil, em que ainda não conseguimos
chegar a um acordo. Temos o magistério, também, que embora tenha ganho um
aumento de 24%, ainda não obteve o Piso Nacional", frisou.” (http://www.jmijui.com.br).
É necessário unirmos nossas forças com as
dos demais trabalhadores e servidores públicos, para construirmos conjuntamente
mobilizações de rua, ocupações, e atos públicos unitários, organizados por
escola, envolvendo os estudantes, trabalhadores e a comunidade escolar. É
preciso ganhar a opinião pública para essas lutas de defesa da educação e
serviços públicos e denunciar os ataques do governo à educação pública e aos
educadores.
- Defesa do Plano de Carreira e contra o Calote do Piso!Em defesa da
Educação Pública!
- Contra a privatização que está em curso através da reforma
do Ensino Médio e o novo PNE!
- Mais verbas para educação pública!
Contra os cortes de verbas de 1,9 bilhões do governo Dilma!
Panfleto distribuído na assembleia geral do CPERS Sindicato do dia 04/05/2012
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