17 de jul. de 2013

AVANÇAR EM NOSSA LUTA CONTRA O GOVERNO TARSO, REPRESENTANTE DO BANCO MUNDIAL E DO CAPITAL!


O terrorismo praticado contra os educadores por parte do governo Tarso do PT faz lembrar os antigos governos de Yeda e da ditadura militar. A intervenção da SEDUC é permanente na pouca “autonomia pedagógica” que a lei de gestão democrática e a LDB destina às escolas.
 Nem o calendário escolar, que é de competência das escolas, o governo deixa livre: determina quando as escolas devem recuperar os dias paralisados, obriga as escolas em seguir a reforma do ensino médio “politécnico”, impõem o regimento padrão contrariando os educadores e a comunidade escolar, introduz com a reforma a avaliação por conceito que em nada resolve os problemas educacionais, mas, ao contrário, aprofunda-os, já que prevê a aprovação automática dos alunos para melhorar os índices do governo, aumenta a carga de trabalho dos educadores, e um longo etc. O assédio moral contra os educadores é permanente. Enquanto impõe uma “legislação” autoritária, não cumpre nenhuma lei a favor dos trabalhadores: não paga o piso, não cumpre o 1/3 da hora atividade, ignora a LDB e impõem outros desmandos. Tudo isso a mando do Banco Mundial num evidente compromisso do governo com o imperialismo, em detrimento da qualidade da educação dos filhos dos trabalhadores, com objetivo de elevar os índices educacionais à custa da qualidade da educação pública.
Os ataques implementados pelo governo Tarso vêm atender à necessidade do capitalismo de transferir recursos da educação para beneficiar o lucro privado, o pagamento da dívida e transferir o custo da crise capitalista para os ombros dos trabalhadores. Não existe saída por dentro do capitalismo, dele só podemos esperar mais miséria, desemprego, retirada de direitos e mais arrocho salarial!
As grandes mobilizações da juventude pela pauta do Passe Livre do transporte coletivo, revogação do aumento das tarifas e seguida de outras reivindicações como a melhoria dos serviços públicos – saúde, educação e moradia entre outras –, abrem grandes possibilidades para a classe trabalhadora, desde que unifique suas lutas e coloque os governos e as burocracias sindicais, agentes dos governos, no centro dos ataques. Nessa perspectiva temos que construir um sindicalismo revolucionário para colocar contra a parede o governo e os burocratas, impondo a eles a pauta dos trabalhadores. Somente na luta pelo socialismo podemos arrancar dos governos burgueses uma ou outra conquista, porque os mesmos somente concedem alguma reivindicação importante na iminência de perder tudo.
A ideia de greve foi desgastada pela burocracia sindical. É necessário construirmos a greve desde a base, plantando pacientemente uma nova semente, procurando primeiramente mobilizá-las em atos de rua e divulgar “estado de greve” para, em seguida, avaliar a situação em uma nova assembleia. Independentemente da greve, as ocupações de escolas devem ser discutidas pela nossa categoria como forma de envolver a comunidade escolar, sem a qual a nossa luta estará fadada à derrota.

DEFENDEMOS OS SEGUINTES EIXOS PARA NOSSA LUTA
ü PAGAMENTO IMEDIATO DO PISO SALARIAL NACIONAL!
ü DEFESA DOS PLANOS DE CARREIRAS!
ü PELO FIM DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO!

PROPOMOS UM CALENDÁRIO DE LUTAS:
ü Protagonizar grandes atos de rua em Defesa da Educação Pública, com a comunidade escolar, durante o recesso escolar (sugerimos os dias 18/07 e 25/07), continuando depois do recesso,  unificando nossas lutas com os atos da juventude contra o aumento das passagens,  e outras categorias de trabalhadores.
ü Ficar em estado de greve, mas mobilizados durante o recesso escolar, e chamar uma assembleia geral para o dia 29 de julho para avaliar nossas mobilizações e discutir a greve caso o governo não tenha atendido nossas reivindicações.
ü Construir ocupações em escolas centrais (exemplo em POA – IE, Julinho e Protásio) como espaço de assembleias permanentes, mobilizando a comunidade escolar (estudantes, pais, professores e funcionários).
ü Não à chamada extra, suspender o pagamento da CUT e CNTE e usar este dinheiro nas lutas da categoria.
Panfleto distribuído na assembleia geral do dia 12/07/2013

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