No
Conselho Geral do CPERS do dia 16/08, mais uma vez o PSTU representando a
Direção defendeu que fosse levado para a assembleia do dia 23/08 a proposta de
CHAMADA EXTRA. Nós da Construção pela Base nos posicionamos contra e propomos
como alternativa a essa proposta que onera o bolso da categoria e deixa ileso o
bolso da burocracia sindical, defendemos a criação de um FUNDO DE GREVE a partir
das finanças (R$ 200 mil reais) que hoje são enviadas mensalmente a CUT e a
CNTE (organizações governistas), destinando estas aos trabalhadores e suas
lutas, como ação concreta para dialogar com a categoria na construção da greve,
tendo em vista que o governo Tarso do PT ameaça todas as nossas mobilizações
(greves e paralisações) com desconto de salário, fator que intimida e
desmobiliza a categoria.
O
PSTU em nome da direção utilizou argumento esdrúxulo dizendo que propor o FUNDO DE GREVE E SER CONTRA A CHAMADA
EXTRA, é ser “oportunista” é ser contra a construção da "unidade"
para a greve. Os demagogos oportunistas
utilizam os mais diversos disfarces para se camuflar de revolucionários, o que
eles não dizem é que a tal "UNIDADE" que eles defendem é com a
CUT/CNTE governista que trai as lutas, desmonta greves, que defende o Plano
Nacional de Educação, que defende o desmonte do nosso Plano de Carreira e todas
as políticas do governo Tarso/Dilma/Banco Mundial de desmonte da educação
Pública.
A
burocracia sindical do CPERS/CUT/CNTE se apropria e utiliza o dinheiro que
mensalmente os trabalhadores investem no sindicato, que deveria ser utilizado
para dar aporte financeiro caso estes venham sofrer com descontos nos salários,
mas ao contrário a direção mantém firmemente a manutenção de seus privilégios e
de seus aliados governistas (CUT/CNTE). A classe só será vitoriosa se derrotar
a burocracia sindical e o governo juntos. Essa “unidade” é que tem derrotado a
categoria nas suas lutas.
Qual
a possibilidade de vitória da categoria se a direção do CPERS prioriza a defesa
do bolso da burocracia em prejuízo das finanças dos trabalhadores, que prioriza
os seus cargos e privilégios em detrimento da classe, que prioriza a
"UNIDADE GOVERNISTA" a custa da entrega de nossos direitos?
É preciso construir um novo tipo de greve que deve
estar alicerçada nos comandos de base, que conte com um FUNDO DE GREVE, com novos
métodos de lutas, a partir da criação de comissões de mobilização por escolas e
regionais, debatendo novas formas de mobilizações tais como: formação da
comunidade escolar através de seminários locais e regionais, assembleias,
ocupações das escolas, praças e ruas utilizando esses espaços públicos para construir
a resistência contra nossos opressores e seus comparsas.
É
preciso construir uma nova direção revolucionária para nosso sindicato, unificar
todos os trabalhadores que querem lutar e entendem que só daremos um rumo
consequente as nossas lutas se derrotarmos os governos e suas burocracias
sindicais. Enquanto o movimento sindical tiver sendo dirigido pela burocracia
amargaremos derrotas, pois esses são nossos inimigos na trincheira.
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