O concurso público, realizado em 2013, aprovou 13.105
professores, dos quais foram nomeados até agora 625. Mesmo com 12.480
professores aguardando nomeação, a SEDUC RS, em janeiro deste ano, abriu
inscrições para contratos. O governo Tarso comprova mais uma vez que sua
política preferencial é a precarização
do trabalho através das contratações “emergenciais”, da mesma forma que
seus antecessores (Yeda, Rigotto, Brito e os demais), que há décadas seguem as
orientações do Banco Mundial via Planos Nacionais de Educação. A precarização
do trabalho é a política dos
governos neoliberais, utilizada para rebaixar salários e dividir a classe – os
contratados estão fora dos Planos de Carreiras e têm seus direitos rebaixados
em relação aos educadores efetivos.
A Construção pela Base defende que todos os aprovados no concurso sejam nomeados
imediatamente e que as contratações “emergenciais” sejam combatidas pelo
CPERS, denunciando essa política do governo, e que todas as admissões somente ocorram através de concurso público, sem nenhuma demissão dos contratados.
Hoje, temos um contingente aproximado de
30 mil educadores contratados e com longa carreira de trabalho árduo no
magistério e muitos desses se aposentando. Isso caracteriza um direito moral
adquirido, visto que de contrato “emergencial” não tem nada, ao contrário é um
contrato de longo prazo. Por isso, defendemos a efetivação dos contratados.
Essa situação dos contratados, é ignorada pela burocracia do CPERS, que não os defende,
fazendo o jogo do governo de dividir a categoria, colocando nomeados e
aprovados em concurso contra contratados.
A nossa defesa dos contratados não é contrária à
nomeação dos aprovados em concurso, pelo contrário, apostamos na unidade da
categoria, que não pode ser vitoriosa dividida como está, com educadores excluídos
dos planos de carreiras, como quer o governo e a burocracia do CPERS.
Devemos todos lutar pela
admissão imediata dos concursados e pela efetivação
dos contratados, após três anos de exercício efetivo da profissão, incluindo-os
nos planos de carreiras; que os mesmos tenham
direitos iguais aos educadores nomeados, inibindo assim novas contratações; que as novas
admissões sejam realizadas apenas por concurso público, que servirão para
preencher as vagas existentes.
üPELA IMEDIATA NOMEAÇÃO DOS APROVADOS NO
CONCURSO! SEM DEMISSÕES DOS CONTRATADOS!
üCONTRA
A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO ATRAVÉS DOS CONTRATOS “EMERGENCIAS”! INGRESSO
SOMENTE POR CONCURSO PÚBLICO!
üPELA IMEDIATA EFETIVAÇÃO DOS TRABALHADORES
CONTRATADOS QUE JÁ CUMPRIRAM TRÊS ANOS DE SERVIÇO NO ESTADO!
(Texto do panfleto distribuído no Conselho Geral do CPERS dia 14/02/2014)
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