Já não bastasse
todos os ataques do governo Sartori (PMDB e cia.) aos educadores, parcelamento
e congelamento de salários, desmonte da educação pública, o mesmo agora quer
impor ele próprio a sua Lei da Mordaça, conhecida como "Escola sem Partido"
(PL124/2016, do Vereador Valter Nagelstein - PMDB; PL 190, do deputado estadual
fascista, Marcel Van Hattem - PP). Além disso, o governo Sartori trabalha para
acabar com a pouca democracia que ainda existe nas escolas, sepultando de uma
vez por todas a lei de "gestão democrática".
A tentativa do ditador Sartori e da
SEDUC agora visa amedrontar, amordaçar e impedir o debate nas escolas, tentando
coibir a realização das deliberações da assembleia do CPERS, que
prevê aulas públicas no sentindo de esclarecer as comunidades escolares. Acusa
o CPERS de "autoritarismo", quando na verdade o único ditador
totalitário é o seu governo. Fala que o CPERS "conhece a lei, mas não
cumpre". Ora, isso é uma piada contra a sociedade. O único que conhece a
lei e não a cumpre é o governo Sartori (PMDB) e seus asseclas. A lei do Piso, o
direito ao salário em dia (garantido por liminar na justiça), ao 13º, aos 35%
do orçamento público estadual investido na educação pública são algumas das
leis não cumpridas por este governo ditador, composto por criminosos,
saqueadores e inimigos do povo.
Sua imposição nos remete ao período da
ditadura militar em que vigorou o AI-5, inclusive ameaçando com perseguições
políticas escolas e educadores que ousarem esclarecer suas comunidades
escolares acerca da crise do Estado e as implicações na vida das pessoas, o
quanto se recolhe de impostos e seu destino, o caráter dos PLs encaminhados pelo
governo à ALERGS, alijando-os duma compreensão dos verdadeiros responsáveis da situação de crise que vivemos. Quer que o povo siga na penumbra e na ilusão.
O governo
criminoso pretende tencionar o clima nas comunidades escolares, gerando
o aumento da violência contra os trabalhadores, pois seu aparato ideológico, a
grande mídia, culpabiliza os servidores pela crise nos serviços públicos, além
de usar o dinheiro público para esta campanha difamatória.
Silenciar qualquer oposição ao seu
governo e ao seu projeto é objetivo central desta nova investida autoritária
contra os servidores. As coordenadorias de educação já atuaram no sentido de
começar a pressão. É a ditadura, disfarçada de "democracia", pois a
cada dia são restringidos mais direitos "democráticos" dos
trabalhadores. O governo Sartori e a SEDUC agem assim porque temem o
esclarecimento das comunidades escolares, bem como sua unidade para a luta
contra a destruição dos serviços públicos.
Resistir e esclarecer os desmandos dos
governos é um ato revolucionário. UNIFICAR nossa luta com os demais trabalhadores,
servidores e as comunidades escolares é uma necessidade para derrotarmos o
projeto autoritário deste governo que quer nos calar para poder garantir o
dinheiro dos serviços públicos aos sonegadores, grandes empresários e
banqueiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário