13 de ago. de 2017

NOTA DE REPÚDIO À LEI DA MORDAÇA IMPOSTA PELO GOVERNO DITADOR DE SARTORI COMO REEDIÇÃO DO AI5: ABAIXO O AUTORITARISMO!

       Já não bastasse todos os ataques do governo Sartori (PMDB e cia.) aos educadores, parcelamento e congelamento de salários, desmonte da educação pública, o mesmo agora quer impor ele próprio a sua Lei da Mordaça, conhecida como "Escola sem Partido" (PL124/2016, do Vereador Valter Nagelstein - PMDB; PL 190, do deputado estadual fascista, Marcel Van Hattem - PP). Além disso, o governo Sartori trabalha para acabar com a pouca democracia que ainda existe nas escolas, sepultando de uma vez por todas a lei de "gestão democrática".
        A tentativa do ditador Sartori e da SEDUC agora visa amedrontar, amordaçar e impedir o debate nas escolas, tentando coibir a realização das deliberações da assembleia do CPERS, que prevê aulas públicas no sentindo de esclarecer as comunidades escolares. Acusa o CPERS de "autoritarismo", quando na verdade o único ditador totalitário é o seu governo. Fala que o CPERS "conhece a lei, mas não cumpre". Ora, isso é uma piada contra a sociedade. O único que conhece a lei e não a cumpre é o governo Sartori (PMDB) e seus asseclas. A lei do Piso, o direito ao salário em dia (garantido por liminar na justiça), ao 13º, aos 35% do orçamento público estadual investido na educação pública são algumas das leis não cumpridas por este governo ditador, composto por criminosos, saqueadores e inimigos do povo.
        Sua imposição nos remete ao período da ditadura militar em que vigorou o AI-5, inclusive ameaçando com perseguições políticas escolas e educadores que ousarem esclarecer suas comunidades escolares acerca da crise do Estado e as implicações na vida das pessoas, o quanto se recolhe de impostos e seu destino, o caráter dos PLs encaminhados pelo governo à ALERGS, alijando-os duma compreensão dos verdadeiros responsáveis da situação de crise que vivemos. Quer que o povo siga na penumbra e na ilusão.
       O governo criminoso pretende tencionar o clima nas comunidades escolares, gerando o aumento da violência contra os trabalhadores, pois seu aparato ideológico, a grande mídia, culpabiliza os servidores pela crise nos serviços públicos, além de usar o dinheiro público para esta campanha difamatória.
        Silenciar qualquer oposição ao seu governo e ao seu projeto é objetivo central desta nova investida autoritária contra os servidores. As coordenadorias de educação já atuaram no sentido de começar a pressão. É a ditadura, disfarçada de "democracia", pois a cada dia são restringidos mais direitos "democráticos" dos trabalhadores. O governo Sartori e a SEDUC agem assim porque temem o esclarecimento das comunidades escolares, bem como sua unidade para a luta contra a destruição dos serviços públicos.
        Resistir e esclarecer os desmandos dos governos é um ato revolucionário. UNIFICAR nossa luta com os demais trabalhadores, servidores e as comunidades escolares é uma necessidade para derrotarmos o projeto autoritário deste governo que quer nos calar para poder garantir o dinheiro dos serviços públicos aos sonegadores, grandes empresários e banqueiros.

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