17 de out. de 2018

VOTO NULO CONTRA OS CANDIDATOS AO GOVERNO DO RS QUE APOIAM O FASCISMO

O PSDB de Eduardo Leite e o MDB de Sartori massacraram os servidores públicos do RS e de Porto Alegre. Estão trabalhando duramente para aplicar o ajuste fiscal em nome do grande capital. São inimigos dos servidores, dos trabalhadores e do povo pobre. Governam apenas para o grande capital, utilizando-se de chantagem, de ataques indiretos e diretos, repleto de violências simbólicas e físicas.

São os responsáveis pelo empobrecimento dos servidores públicos e, indiretamente, pela péssima qualidade dos serviços públicos prestados à população. Contam com o apoio da grande mídia, do sistema financeiro, do agronegócio e dos empresários da agenda 2020.

A novidade destas eleições é que ambos apóiam o fascismo para a presidência da República. Não se trata apenas de oportunismo eleitoral, mas eles querem e precisam dos métodos fascistas para aprovar a integralidade do ajuste fiscal em nome dos grandes capitalistas. O RS está comprometido por 40 anos com a exploração impiedosa do sistema financeiro. Os governos de Sartori ou Leite terminarão por arruinar o Estado completamente.

A tática de desgaste eleitoral da direção central do CPERS nos trouxe a este beco sem saída!
Além de não convocar uma reunião de frente única com todos aqueles que queiram lutar contra o fascismo, a direção central do CPERS (ligada ao PT, PCdoB, PDT e PP) trabalhou por 4 anos em um desgaste eleitoral do governo Sartori, condenou o voto nulo e as ações que fugiam do que é aceitável à democracia dos ricos e às suas instituições. 

Os apoiadores da direção central e muitos colegas criticam apenas a parte da categoria que votou nesses partidos. Estão corretos em criticá-los, mas errados em não perceber o peso da política do CPERS neste contexto. Apenas desgastar eleitoralmente os governos, não criticar e não denunciar as instituições "democráticas" que dão sustentação a tudo isso, não organizar os educadores por local de trabalho, não realizar uma autêntica formação política, mas apenas "deformação", levando a nossa categoria a aceitação disso tudo, só pode redundar nesta situação.

Por tudo isso, defendemos:
- Voto nulo para governador no RS! 
- Organizar os educadores por local de trabalho e possibilitar uma formação com consciência de classe, e não que reforce a democracia dos ricos contra nós!
- Voto crítico em Haddad (PT) pelas liberdades democráticas mínimas: nenhuma confiança no seu programa econômico de administração do capitalismo e no seu governo!
- Combater o fascismo sem vacilação: organização de frente única com todos os setores que se dispuserem a tal!
- Contra o ajuste fiscal e a fascistização da política e da economia: denunciar amplamente o seu programa, os seus métodos e os seus objetivos

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