PROPOSTAS PARA O CONSELHO GERAL DO DIA 20/01/2012
MOBILIZAÇÃO:
- Realização
da Conferência do CPERS Sindicato
conforme decisão da última Assembleia Geral para elaborarmos a educação que
queremos com objetivo de nos contrapormos as reformas neoliberais na educação
pública promovida pelo governo Tarso a mando do Banco Mundial.
Proposta de cronograma para a Conferência:
Conferência Escolar – Abril
Conferência Municipal – Maio
Conferência Estadual – Julho (3º
Semana-período de formação nas escolas).
Obs.: Preparar textos Básicos e incentivar
que a base produza textos sobre sua prática pedagógica. Buscar referenciais
teóricos.
- Realização
do Congresso Ordinário do CPERS (VIII Congresso Estadual do CPERS): realização
de um congresso dos trabalhadores em educação, com prazos longos de inscrição
de teses amplamente divulgados no site, nas escolas, e-mail, etc.; e que as discussões
das teses ocorram na base da categoria através de um pré-congresso realizado
nos núcleos que preparem para o Congresso Estadual, já com as principais resoluções
esclarecidas, com eleições dos delegados e um congresso que construa as
possibilidades de mudar o rumo de nosso sindicato, mudar o estatuto e com
principal objetivo de derrotar o governo Tarso.
Propomos as seguintes datas para o Congresso:
De março até a 1º quinzena de junho – inscrição
de Teses
Junho 2º Quinzena – Publicação do Caderno
de Teses
Julho – Agosto – Setembro - Debate nos
Núcleos.
Sugestão: outubro (19-20-21) –
Congresso Estadual
- Organizar um calendário de mobilização
envolvendo trabalhadores em educação, estudantes e toda a comunidade escolar
para promover atos públicos, mobilizações de ruas, campanha de mídia,
desmascarando o governo Tarso, denunciando o seu caráter autoritário, que
impõem decretos e está desmontando a educação pública no Estado seguindo a
cartilha neoliberal, honrando e aprofundando os compromissos firmados por Yeda com
o Banco Mundial. O eixo que deve constar nos outdoors é o seguinte: “Tarso governa para o Banco Mundial contra a
educação pública: governa por decreto, destrói a educação pública com suas
reformas neoliberais e ataca os direitos dos educadores”; sugestão para
imagem: foto do “Tarso ditador”, que teve boa aceitação na categoria.
Sugestão de mobilização:
- Ato público de denuncia dos ataques do governo
Tarso e dos cortes no orçamento público feitos pelo governo Dilma-PT durante a
realização do Fórum Social Temático.
- Ato Público na primeira semana de
março com a participação dos trabalhadores em educação, estudantes e a comunidade
escolar, denunciando o desmonte da educação pública imposta pelo governo Tarso
através de decreto.
LUTAS GERAIS
- Organizar, através do CPERS, a
luta contra o aumento das passagens. O CPERS deve organizar uma reunião com
todas as forças dos movimentos socais que se dispuserem (DCEs, ANEL, Grêmios
Estudantis, Sindicatos, movimento Populares, etc.) para a realização de atos de
ruas. Podemos aproveitar o Fórum Social Temático para divulgar e organizar a
luta contra o aumento das passagens.
LUTA CONTRA O ASSÉDIO
MORAL E A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA:
- Agitação na frente do Colégio Ceará em apoio ao Professor Davi, que
está sendo perseguido politicamente pela direção da escola, pelo fato de
mobilizar a comunidade escolar e participar da greve.
- Iniciar efetivamente a campanha contra o assédio moral nas escolas,
através da publicação de cartazes, cartilhas, adesivos, comparecimento dos
dirigentes dos núcleos e agitação em frente às escolas em que as direções forem
denunciadas de praticarem assédio moral. Encaminhar se necessário, todos os
casos de assédio moral à justiça.
MEDIDAS JUDICIAIS:
- Entrar com ação judicial de inconstitucionalidade contra o atual
concurso público do magistério, uma vez que a remuneração do edital está abaixo
da Lei do Piso Nacional. Também organizar uma denúncia política através do
site, jornal Sineta, e-mails e notas públicas na grande mídia para comunicar as
irregularidades no edital do concurso esclarecendo a todos os trabalhadores em
educação e a sociedade gaúcha.
- Que o CPERS entre como uma ação contra o Estado para que forneça os
contracheques, uma vez que a medida do governo Tarso de aboli-lo serve para
dificultar o nosso acesso ao valor do salário recebido e, também, transferir o
custo de sua impressão para os nossos bolsos.
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