Os
ataques à educação pelo governo Tarso, do PT, não tem limites. Enrolou por mais
de um ano para fazer o concurso público do magistério, quando o fez, o concurso
apresentou várias irregularidades e teve a intenção
clara de reprovar em massa os educadores, fato de que se valeu a grande mídia
para desmoralizá-los. As irregularidades constavam no edital, no atraso
de uma semana para a divulgação do gabarito, nas questões ambíguas das provas
que foram questionadas por inúmeros recursos. O resultado foi a reprovação de
milhares e a aprovação de pouco mais de 5000 trabalhadores. A direção do CPERS
nada fez pra combater a política de desmoralização dos educadores realizada
pelo governo, e continua conivente com ele.
Agora,
a Secretaria de Educação está utilizando os novos nomeados para dividir a
categoria, jogando uns contra os outros.Ao invés de enviá-los para as escolas
que necessitam de professores, está enviando para aquelas onde não faltam, ao
preço da remoção e demissão dos contratados. Isso contraria, inclusive, as
regras de substituição de contratados definidas pelo próprio governo. Ao mesmo
tempo, protocola um projeto de lei na Assembleia Legislativa pedindo a
contratação de 1500 professores em caráter emergencial para 2013. Isso prova
que faltam professores e que essa política deliberada da Secretaria de Educação
vem no sentido de perseguir politicamente os contratados que se opõem ao
governo e favorecer as direções que cumprem à risca sua política nas eleições para direção das escolas, que acontecerão no
dia 22 de novembro. Assim, o governo cria um clima psicológico de medo e
submissão nas escolas. Além de ser antipedagógico, pois os projetos
desenvolvidos pelos professores durante o ano letivo estão sendo sumariamente
interrompidos, o que compromete a qualidade da educação, coisa que não preocupa
o governo, pois não tem compromisso com a qualidade do ensino público.
O
governo reduz os custos com a educação à custa da precarização do trabalho do
educador, já que o trabalhador demitido não recebe nenhuma indenização
trabalhista, e na admissão de novos contratados em 2013 o governo economiza
ainda mais, pois os mesmos ficam de 3
a 4 meses sem receber salários. Essa é a lógica perversa
do governo: economizar às custas da qualidade de ensino e de vida dos
trabalhadores.
Diante
dessa perseguição do governo aos contratados, a direção do CPERS se omite, não
move uma palha na sua defesa. Em vez de lutar contra esses desmandos, levanta o
falso discurso de “Concurso Público Já!”. Diz ainda que quem defende os
contratados estaria defendendo a “precarização do trabalho” e contra o ingresso
de professores por concurso público. Isso é uma mentira irresponsável que serve
para dividir a categoria e colocar nomeados contra contratados. Negar a realidade dos contratados, que
são dezenas de milhares, como faz a direção do CPERS, é fazer coro aos ataques
do governo Tarso.
No
congresso do CPERS, em 2010, propusemos que fosse acrescentado no plano de
lutas “revogação imediata do
decreto que cancelou o último concurso público e nomeação e efetivação imediata
dos contratados que passaram no concurso público cancelado pela Yeda”. Essa
proposta foi rechaçada pela direção e por todas as correntes governistas do
sindicato. Contra a direção do CPERS, defendemos: “Imediata
efetivação dos trabalhadores contratados que já cumpriram três anos de serviço
no estado”! Entendemos que esses trabalhadores já cumpriram os três
anos de estágio probatório e que a sua efetivação seria um critério justo.
Mesmo porque, muitos trabalhadores contratados passaram no concurso cancelado
por Yeda e foram chamados para contrato.
Defendemos
que os próximos trabalhadores a ingressar na educação devam ser
admitidos somente por concurso público, mas sem nenhuma demissão de
contratados. Com isso, estamos defendendo o direito ao trabalho para todos os
trabalhadores, reivindicação que somente pode ser arrancada do governo com
muita luta.
· CONTRA AS REMOÇÕES E
DEMISSÕES DOS PROFESSORES CONTRATADOS!
· PELA IMEDIATA
REINTEGRAÇÃO DOS TRABALHADORES REMOVIDOS E DEMITIDOS AO SEU LOCAL DE TRABALHO!
· PELA IMEDIATA
EFETIVAÇÃO DOS TRABALHADORES CONTRATADOS QUE JÁ CUMPRIRAM TRÊS ANOS DE SERVIÇO
NO ESTADO!
ridículos, invertem a realidade para servir aos seus propósitos, vivem num mundo de fantasias onde apenas vocês são os mocinhos e o restante todo que não pensa como vcs é bandido e merece paredão.
ResponderExcluirSOU CONCURSADO DESTE ÚLTIMO CONCURSO E DEPOIS DE VER ESSA BABAQUICE EU QUERO MAIS É PEGAR UMA ESCOLA QUE TENHA PROFESSOR CONTRATADO POIS SÃO NORMALMENTE AS ESCOLAS DE MAIS FÁCIL ACESSO, OS CONTRATADOS QUE VÁ PARA AS ESCOLAS QUE NÃO TEM PROFESSOR NO INTERIOR DO INTERIOR.
Tu não passa de um medíocre metido a besta. Dizer que contratado não é professor depois do sujeito ter passado em concurso e não ser sido efetivado. Tuas palavras mostram a imensa arrogância por tu ter sido nomeado e o contratado não. Imagina ser contratado mesmo tendo passado e tido boa classificação e sofrer tamanha injustiça não sendo nomeado conforme o merecimento e ter que aguentar ler uma porquice como as tuas palavras. Tu foste nomeado, mas tem muita gente que foi contratada e havia vaga para nomeação. Além do mais a governadora não nomeou nem mesmo o primeiro colocado para séries iniciais. Será que o primeiro colocado era um incapaz? Porque é isto que estás dizendo. Se tu não estás devidamente informado, então não divida a classe dos professores com palavras impensadas. Vá se informar melhor sobre o assunto. Deixa de ser simplório.
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ResponderExcluirTu tah é doido neh meu!!!! que luta sem sentido é essa, porcaria!!! vão estudar pra passar num concurso que é a coisa mais certa que vcs fazem!!!
ExcluirIntelijumento, muitos que estão no contrato passaram e se classificaram adequadamente em concurso. Se você não sabe o que aconteceu desde o concurso de dois mil e cinco, então vá até o site da Seduc e do diário oficial e pesquise antes de falar asneira.
ExcluirVocês estão prestando um “desserviço” aos professores e invertendo os valores. Conforme a nossa Constituição Federal, serviço público deve ser prestado por servidor CONCURSADO e apenas em casos de extrema necessidade e urgência é que devem ser contratados funcionários. O direito às vagas é dos NOMEADOS e as vagas que SOBRAREM depois que os nomeados estiverem instalados e que devem ser oferecidas aos contratados, e não o contrário. Quem escreveu este texto e defende isso, no mínimo faz parte da turma que NÃO passou no concurso. Quem deve praticar a solidariedade são os contratados e assumir a vaga que lhe couber, já que não conseguiram aprovar no concurso.
ResponderExcluirEu passei no concurso duas vezes. No de 2005, no qual injustamente não fui nomeada, e neste último. No concurso de 2005 só eu constatei no meu bairro seis escolas sem professor desde o primeiro ao quinto ano nos anos iniciais e a governadora não nomeou professor. Eu fui contratada em 2008 no mês de maio, pasmem porque as crianças estavam sem professor desde março e eu desempregada. No entanto a maioria da sociedade não estava informada do assunto,a mídia mostra o que quer. Pelas suas palavras eu não mereci ser nomeada, ou seja, tu é melhor do que eu. Vai neste engano e divide a classe, pois é isto que o governo quer. Fui nomeada agora em 2012 depois de quatro anos, ou seja, perdi quatro anos de efetivação e tu como outros ainda supõe ser melhores que os contratados. Por isso que o governo faz o que faz. Infelizmente existe muita gente desinformada.
ExcluirEu passei nos dois concursos do Olívio e fui chamado...
ExcluirVocês deveriam e devem buscar os direitos na JUSTIÇA... E não ficar se amesquinhando com um contrato... Não é o fato de ser contratado emergencial que deve garantir a nomeação, e sim a aprovação em concurso...
Vocês, e tu stalinistnha, inverteram as coisas...
A prova não estava tão difícil assim. Tem contratado que não passou em nenhuma prova. E é demagogia defender contratado com efetivo. Ora, o cara faz concurso, paga pra fazer, estuda, se atualiza. Olha, boa parte do pessoal que está nas primeiras classificações tem pós graduação, fazendo doutorado ou mestrado. E tem contratado que não tem nem o curso completo. Então, não tem que haver mesmo contratado. O problema que vejo é a forma em que essa substituição está acontecendo, no fim do ano, em época de fechar nota. Mas, defender o contratado é pura DEMAGOGIA.
ResponderExcluirDefendam então contratados no judiciário (estudantes de direito), na medicina (aspirantes a médicos)...
ResponderExcluirÉ só no magistério que qualquer um é professor...
Infelizmente é só no magistério que o professor faz concurso, fica o primeiro colocado na classificação e não é nomeado e ainda se defronta com tamanha injustiça. Tuas palavras deixam claro que tu quer mais é ver o circo pegar fogo. Pra ti os professores são os palhaços que servem a sociedade. Dá o que pensar estas tuas palavras. Tu é aquele que não mereceu estudar nas escolas. Tinha mais é que ter ficado analfabeto. Perfeito porco que come e dá pontapé no coxo.
ExcluirStalinistinha, é notório como tu estás aberto ao diálogo...
ExcluirÉ lamentável ver comentários como o do professor Gabriel que apela para o mais baixo nível do debate. Debater desta forma não faz parte do nosso método de discussão. Mas, de qualquer forma, uma resposta se faz necessária em respeito aos vários leitores desse blog.
ResponderExcluirQuais seriam nossos propósitos, professor Gabriel? Você vomita intrigas e picuinhas, mas não nos esclarece quais seriam nossos "propósitos". Por acaso não seria você que tem propósitos ocultos ao postar nesse blog para desmoralizar sem argumentos posições coerentemente construídas? Você não leu nos diversos textos deste blog que os nossos propósitos são: unificar a categoria, acabar com a precarização do trabalho e defender o Plano de Carreira do magistério?
Como você não os aborda em nenhum momento, só podemos concluir que a sua postagem não passa de uma manobra divisionista à serviço do governo Tarso, seja consciente ou inconscientemente, pouco importa! Você não passa de um lambe botas da SEDUC, um cretino feliz que canta as maravilhas da divisão da categoria, que fica cada vez mais enfraquecida. Seu propósito então, não seria continuar enfraquecendo a categoria? Continuar dividindo-a? Divisão esta que coloca em risco TODA a categoria, seja ela contratada ou nomeada. A introdução dos contratos emergenciais inclusive ameaça o SEU PLANO DE CARREIRA. Você aprofunda a consciência individualista e egoísta que a sociedade capitalista nos impõem, a mesma que não vai lhe pagar o Piso Nacional e vai lhe retirar, direito por direito, até que as suas condições de trabalho sejam as mais desprezíveis e medíocres.
Nada pode ser mais injusto e desumano do que deixar uma pessoa condenada ao desemprego, do que calar-lhe por medo de ir para o olho da rua, do que jogar uns contra os outros na tentativa de reinar, de oprimir, de humilhar, de se autoaproveitar de uma situação calamitosa. Nada pode ser mais desprezível do que o mecanismo capitalista de se aproveitar da luta pela existência individual de cada um de nós, da minha, da do professor Gabriel, da de vocês que leem esta postagem. Ao invés de procurar estreitar os laços, criar a solidariedade de classe entre nós, de apontar os verdadeiros inimigos, vocês fazem picuinhas distorcendo claramente os textos que estão minuciosamente explicados. Cada um cumpre o seu papel: o nosso é explicar, unificar, dar clareza e bandeiras de lutas coerentes; o de vocês é confundir, fazer terra arrasada da nossa luta, aniquilar a nossa dignidade.
Sobre a questão do "apadrinhamento" já esclarecemos em outros textos: "Outros afirmam que a 'efetivação' é um método de apadrinhamento político utilizado pela ditadura militar. Como já foi dito, não se trata de lutar para tornar a efetivação de contratados uma forma preferencial de admissão, mas de efetivar apenas aqueles que já estão trabalhando há mais de 3 anos. O que se esconde por trás desse argumento é o descaso para com os milhares de contratados atuais, como se estes não fossem parte da categoria". Dentro deste critério, todos os contratados atuais significa "TODOS" e não os apadrinhados. Por certo muitos trabalhadores contratados trabalham duro, faça chuva, faça sol, e a sua imensa maioria não é apadrinhado, temos a certeza plena disso. Muitos deles já passaram no concurso cancelado por Yeda, e estes FORAM APROVADOS NO CONCURSO, para cumprir a exigência meritocrática de vocês. A estes, vocês ignoram completamente e novamente propõem: "danem-se, viva a divisão!".
É o mesmo descaso expresso pela Professora Luciane. Gostaríamos de esclarecer ela e os demais: todos os textos deste blog foram escritos pela nossa corrente sindical, que é constituída de professores contratados e nomeados, que sabem bem discernir quem é o verdadeiro inimigo: o governo Tarso, o Banco Mundial e seus asseclas.
Sobre a Constituição Federal cabem duas reflexões:
ResponderExcluirArt 7: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social:
XXXIV: igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
Mesmo que os contratos sejam regidos por uma lei secreta que só os governos conhecem, esta lei não pode estar acima da Constituição, que diz que não deve haver diferenciação entre trabalhadores da mesma categoria.
Sobre a questão sindical cabe ressaltar que:
Art 8: É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
VIII: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Muitos contratados removidos eram representantes sindicais e, portanto, pela Constituição Federal, não poderiam ser removidos da forma como foi feito.
Continuaremos nossa luta que está abrindo os olhos e levantando a cabeça de muitos educadores. Nossa luta não é contra os nomeados ou contra os contratados; nossa luta é contra o governo Tarso, agente do Banco Mundial e do imperialismo. Sabemos que aos petistas frustrados e aos agentes do governismo, como os professores Gabriel e Luciane, esta palavra de ordem é um grande inconveniente. Se não fosse assim, não teriam tanto desespero em procurar escrever nesse blog para gerar as maiores intrigas e picuinhas.
Se realmente fossemos "doidos", como diz a "Pessoa", não haveriam "doidos" maiores para perder seu tempo nos "respondendo" aqui (se é que podemos chamar isso de "resposta").
Esperamos ter contribuído para esclarecer o debate. Dos que postaram acima não podemos esperar nada a não ser mais picuinhas e obscurecimento. Às pessoas honestas, aos lutadores sociais, que leem, comentam, nos mandam e-mails, nosso caloroso abraço com saudações de luta!
Professor Eduardo!
Professor Eduardo pelos comentários depreciativos sobre os contratados que li neste site e pelas falas dos professores que estão há mais de oito anos trabalhando nas escolas é possível mensurar a divisão da classe dos professores. Quem já está na ativa imagina que contratado não tem competência para trabalhar na área por imaginar que contratado não passou em concurso. Quem passou neste último concurso está sem saber da verdade sofrida pelos professores que após passarem por concurso não foram nomeados. Eu fui um dos que entrou na justiça não ganhei a causa e infelizmente aceitei contrato. Perdi ao todo cinco anos de contrato, pois agora fui nomeado neste último concurso no qual passei também. Comecei tudo novamente.
ResponderExcluirPS: É importante definir o que se entende por apadrinhamento político. Por "apadrinhamento político" se entende uma forma de ajuda mútua entre o contratado que foi "agraciado" com uma vaga clientelista e o governo de plantão. Ou seja, uma espécie de troca de favores, porque nenhum governo colocaria um "apadrinhado" de graça. O governo lhe dá a vaga de trabalho e, em troca, recebe do "apadrinhado" uma militância (formal ou informal) em prol do seu governo.
ResponderExcluirNesta lógica, sempre que houvesse troca de governo, como a troca do governo do PSDB para o do PT, por exemplo, muitos "apadrinhados" seriam removidos pelo novo governo, para colocar os seus.
Definido os "apadrinhados", gostaríamos que os nossos "críticos" nos dissessem onde eles estão? Caso eles nos demonstrem esse tipo de apadrinhamento político nós não só não defenderíamos a sua efetivação, como seria o caso de defender a sua exoneração, porque não se trata de um trabalhador, mas de um lacaio do governo. Mas como os nossos "críticos" só atiram palavras ao vento, e não nos dizem onde eles estão, fica nítido apenas o seu aspecto reacionário, que beneficia o governo Tarso e o seu mandante, o Banco Mundial.
Se não apresentarmos e não defendermos na agitação a palavra de ordem do direito ao trabalho, de efetivação dos atuais contratados (com concurso público para os próximos), faremos não só o jogo do governo Tarso, mas, também, do Banco Mundial, que está profundamente interessado na manutenção da divisão da nossa categoria, da precarização das nossas relações de trabalho e nas demissões do funcionalismo público.
Estão se deleitando com o Çartory? kkkkk
ResponderExcluirCom uma esquerda infantil, quem necessita de direita?