Os ataques à educação por parte da SEDUC não
tem limites. Depois de enrolar por mais de um ano para fazer o concurso público
do magistério, e realizar um concurso que serviu para assediar moralmente os
trabalhadores - também utilizado pela grande mídia - já que as provas
apresentaram questões ambíguas que foram questionadas com inúmeros recursos: o
critério de aprovação dependia de 60% de acerto das questões em cada prova, o
que resultou na reprovação de milhares e na aprovação de pouco mais de 5000
trabalhadores. A direção do CPERS nada fez pra combater a política de
desmoralização dos educadores realizada pelo governo Tarso e continua conivente
com ele.
Agora, a SEDUC está utilizando os novos
nomeados para dividir a categoria, jogando uns contra os outros. Ao invés de
enviar os novos trabalhadores para as escolas que necessitam de professores,
estão removendo os contratados que se posicionam em defesa de chapas de
oposição para as direções das escolas, nas eleições que acontecerão no dia
22/11/2012. Sendo assim, os diretores abusam do seu poder e transferem
professores eleitores de oposição, com apoio integral do governo.
Essa
política deliberada do governo Tarso vem no sentido de proteger as direções de
escolas que cumprem a risca a política da SEDUC. Dissemina a desunião da classe
criando um clima psicológico de medo e submissão nas escolas. Esses desmandos
dessas direções devem ser denunciados e os novos nomeados alertados acerca
desse jogo sujo de abuso de poder.
Nesse sentido, a Construção pela Base faz um
chamamento aos colegas recém-nomeados que pratiquem a solidariedade de classe e
ocupem as vagas onde efetivamente exista a necessidade de professor, negando-se
a ocupar a vaga do colega contratado.
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