26 de nov. de 2011

COMUNICADO À COMUNIDADE ESCOLAR

COMUNICADO À COMUNIDADE ESCOLAR
            Com o objetivo de colaborar com os banqueiros para aliviar os prejuízos da crise capitalista o Governo Tarso Genro cerceia a autonomia da comunidade escolar impondo uma reforma neoliberal na educação pública. Utilizando-se da desculpa de não ter dinheiro para pagar o Piso salarial aos educadores, Tarso reforça a necessidade de fazer empréstimo com o Banco Mundial, negociata que tem como pauta agredir a educação pública e arrochar o salário da classe trabalhadora. O Governo Tarso segue passando os custos da crise capitalista para o povo através de suas reformas e dissimula com fala mansa através de representantes da Secretaria da Educação e da grande mídia (RBS, Record, BAND) a Reforma do Ensino Médio. Esta “proposta” de “Reforma” está sendo empurrada goela abaixo na sociedade a mando dos empresários gaúchos e dos banqueiros nacionais e internacionais.
            A Reforma Neoliberal do Ensino Médio apresenta várias contradições: Fala em “gestão democrática” e em “construção coletiva”, mas as conferências não decidirão nada, pois não tem caráter deliberativo; A Secretaria de Educação utiliza da expressão “realidade sócio-histórica”, para fomentar a aceitação da exploração no mercado de trabalho, diz em querer combater a exclusão, porém deixa claro que a reforma deve transformar o aluno em um ser flexível para RESISTIR AO ESTRESSE do “mundo do trabalho”, não consegue explicar a real intenção da reforma à comunidade escolar porque precisa ocultar o seu conteúdo que está a serviço do Banco Mundial e do FMI, estipula estágio obrigatório que pode ser não remunerado para agradar empresários que explorarão a MÃO DE OBRA da juventude sem nenhum custo para seus bolsos.
            Mesmo diante deste ataque do governo do PT à educação pública, a mídia continua mascarando as reais reivindicações dos educadores estaduais. Entidades governistas como a UGES (União Gaúcha dos Estudantes) e ACPM - Federação (Associação e Círculo de Pais e Mestres do Estado do RS) não se comprometem com a luta da categoria, pois servem de escudo para as reformas do Governo Tarso. O momento da greve foi imposto pelo governo através de seus ataques a educação. Afinal, Tarso manda e desmanda através de decretos desmentindo a sua propaganda de que é um governo “democrático”, e as escolas continuam precárias, com goteiras, alagamentos, bibliotecas sem acervo, instalações elétricas perigosas, sem materiais esportivos, sem laboratórios de informática e ciências, etc. A comunidade escolar não pode se calar diante das agressões neoliberais deste governo. Os educadores necessitam do apoio de alunos e pais para fortalecer a luta contra o sucateamento da educação.
            É necessário Boicotar as Conferências para que o governo fique sem respaldo popular, realizando manifestações em frente aos locais das conferências, além de denunciar o calote do Piso Nacional, uma vez que sabemos que o governo tem dinheiro, mas este é escoado para o Banco Mundial e o FMI.

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