AS
ASSEMBLEIAS GERAIS
As Assembleias Gerais devem ser democráticas, mas sem democratismo, ou
seja, não se pode cansá-las com dezenas de discursos sem objetividade apenas
para contemplar as correntes políticas, como acontece atualmente no CPERS.
Devem ser objetivas, deliberar sobre as propostas em pauta, prestar contas e
organizar o movimento. A democracia e objetividade das Assembleias Gerais
dependem de serem preparadas e precedidas por discussões e assembleias por
escola e por núcleo. Todas as propostas
que venham da base, dentro da pauta proposta, devem ser apresentadas no
Conselho Geral, que organizará a sua defesa na Assembleia Geral, sejam ou não
membros desse Conselho, sem prejuízo de propostas apresentadas diretamente na
Assembleia. As possíveis polêmicas nas Assembleias Gerais devem sempre ser
previamente esclarecidas e debatidas por escola e por núcleo, com o máximo de
antecedência possível.
Como gerenciar as finanças do CPERS?
As finanças sindicais devem ser debatidas
pelos trabalhadores a cada ano em assembleias de núcleo e assembleia geral,
definindo as prioridades de investimentos no orçamento anual. Por exemplo:
deveriam ser definidas as prioridades quanto à formação, mobilizações,
participação em congressos, seminários e outros. A base da categoria deve se
apropriar das instâncias do seu sindicato, favorecendo o desenvolvimento da
democracia direta, isto é, que o trabalhador possa diretamente intervir e
questionar as finanças sindicais nas assembleias, não necessitando de
intermediários para isso. Isso educa os trabalhadores e cria uma cultura
organizativa contra a democracia burguesa dentro de nossas fileiras,
construindo a democracia dos trabalhadores.
A prestação de contas deve ocorrer em
assembleia do núcleo e geral, bem como ser divulgada no site e jornal do
sindicato, para que todos os trabalhadores conheçam e tenham condições efetivas
de opinar. A direção deve promover os devidos esclarecimentos sobre e para onde
está indo o seu dinheiro.
Criação de um FUNDO DE GREVE permanente!
A criação de um FUNDO DE GREVE
PERMANENTE é uma condição indispensável para que as nossas greves e
paralisações sejam vitoriosas, respondendo ao medo da categoria ao corte do
ponto e desconto dos salários. Fundos de
greve fazem parte da história das lutas dos trabalhadores desde o século XIX.
Garantiram o êxito das lutas e a sobrevivência dos grevistas, apesar do
desconto dos salários. As finanças do sindicato devem custear as lutas da
categoria. Cabe aos trabalhadores definir as suas prioridades, e não como
acontece hoje, quando quem define como usar o dinheiro é a direção. Defendemos
suspender o pagamento destinado à CUT/CNTE (em torno de 200 mil reais),
destinando esses recursos para as lutas.
FIM DOS PRIVILÉGIOS DOS DIRIGENTES!
Os dirigentes do CPERS, além de serem
dispensados do trabalho, ganham um extra em seus salários, a chamada “verba de
representação”. Aqueles que negociam o nosso salário com o governo recebem o
dobro do que ganhamos normalmente, como isso pode ser possível?
ü OS DIRETORES DO CPERS DEVEM RECEBER O MESMO QUE UM
TRABALHADOR DA BASE!
ü EXTINÇÃO DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO!
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