1 de mai. de 2014

SAIBA QUEM SÃO AS CHAPAS QUE DISPUTAM A DIREÇÃO DO CPERS
As eleições do CPERS são uma repetição em miniatura das eleições de outubro: todas as correntes políticas e chapas que já foram direção do CPERS direta ou indiretamente se vendem como grande novidade e como “independentes do governo”, tentando capitalizar o desgaste do CPERS.

CHAPA 1
CHAPA 2
CHAPA 3
- CUT pode mais (PT)
- PSTU/CSP-Conlutas
- Avante Educadores – PSOL/Intersindical
- MES – PSOL / Intersindical
- PSB/CTB

- Articulação Sindical (PT)/CUT, CUT socialista e democrática – CSD (PT), Articulação de Esquerda (PT), O Trabalho (PT), DS (PT), Socialismo 21 (PT), PT amplo, PCdoB/CTB e conta com simpatizantes de PDT e PTB
- Construção Socialista (CS)
- Centro de Estudos e Debates Socialistas (CEDS)
- Arma da Crítica (ex-PCB)
- Unidade Classista/PCB
- CST- Unidos pra Lutar/ PSOL
- Apoio do Coletivo Alicerce
É a chapa da atual direção do CPERS. Já dirigiu o sindicato por duas gestões e só aprofundou a burocratização e o afastamento da base. Faz um discurso antigovernista, mas pratica uma política governista disfarçada. Nas assembleias defendeu e votou contra a expulsão dos representantes do governo (secretários e coordenadores) do CPERS, defendeu a paralisação da CNTE-CUT em defesa da aprovação do PNE, não abriu o debate sobre a desfiliação do CPERS da CUT, retardou ao máximo o debate sobre a Reforma do Ensino Médio e não faz nada contra o PNE. Atua de forma inconsequente levando a categoria a derrotas em greves de vanguarda, descon-siderando as condições reais da categoria. A sua principal expoente, Rejane de Oliveira, é vice-presidente da CUT-RS e principal dirigente da corrente CUT Pode Mais (PT).
Já foi direção do CPERS por várias gestões antes da atual diretoria do CPERS. Sua última presidente foi Simone Goldschimtd. Defendem o governo Tarso e Dilma, bem como suas políticas, tais como: a Reforma do Ensino Médio, o novo Plano Nacional de Educação (PNE) privatista do governo federal, o destino de verbas pública para o setor privado (Sistema S) via PRONATEC, alteração dos Planos de Carreiras, paralisações governistas da CNTE em defesa do novo PNE e outras. Hoje se apresenta como a “solução para levar o CPERS de volta para a base”, mas é tão responsável quanto a atual direção pela situação de burocratização e de afastamento da base do sindicato.
A CS participou das duas gestões da atual diretoria. O CEDS atuou na 1º gestão da atual direção do CPERS. A Unidade Classista e Arma da Crítica já foram direção de alguns núcleos e reproduziram a política oficial da direção estadual. Todos votaram e participaram das paralisações governistas da CNTE em defesa do PNE privatista do governo Dilma, votaram pela manutenção dos governistas dentro do CPERS
(secretário de educação e coorde-nadores).
Também são responsáveis pelo afastamento do CPERS de sua base e pela manutenção do atual sindicalismo de cúpula.


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